segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Ternura.

...Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amor
seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentando
Pela graça indizível
dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura
dos que aceitam melancolicamente.
E posso te dizer
que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas
nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras
dos véus da alma...
É um sossego, uma unção,
um transbordamento de carícias
E só te pede que te repouses quieta,
muito quieta
E deixes que as mãos cálidas da noite
encontrem sem fatalidade
o olhar estático da aurora...

domingo, 20 de novembro de 2011

Não sou perfeita.

...Posso não ser perfeita, posso não ser boa em tudo, posso não ser a melhor em nada, posso não ser tudo o que você sempre quis mas eu sou muito mais do que você é capaz de compreender e valho muito mais do que você pensa. Talvez, com o esforço necessário, você compreenda o quanto realmente significa para mim, livre de máscaras e aparências, e tenha a decência de comparar com o quanto eu significo para você e, vergonhosamente, com o quanto eu aparento significar para você...